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10 dicas para criar um logo

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William Mendes

William Mendes

Mercadólogo, atuo na área de marketing há 10 anos. Acredito no poder do marketing de conteúdo e demonstra isso através da escrita.

Criar o logotipo não é uma tarefa simples, pois exige muita pesquisa, criatividade e saber aplicar às técnicas corretas.

O planejamento do logo é apenas uma das etapas de desenvolvimento de uma marca, que exige a elaboração do tom de voz da marca, posicionamento, às causas pelas quais irão lutar, etc.

Como são muitos pontos que devem ser abordados, criei esta lista para guiá-los no processo de criação do logotipo.

1. Entenda seus concorrentes

Antes mesmo de começar a criar o seu logotipo, é preciso realizar uma pesquisa e analisar os seus concorrentes.

É preciso muita atenção para identificar os pontos fortes e fracos das outras empresas, para que você possa criar algo que se destaque.

Esta etapa é tão importante para o desenvolvimento do logotipo, que escrevi um artigo completo sobre “Análise de Concorrentes”, assim você saberá quais ferramentas utilizar e os dados que deverá avaliar.

Busque sempre a simplicidade, para que seu logo seja fácil de memorizar, o que pode torná-lo referência em determinado segmento. O objetivo é criar algo único.

2. Seja cuidadoso com às perguntas

Depois que você analisou todos os seus concorrentes diretos, é preciso responder algumas perguntas, para que o seu logotipo transmita a mensagem que a sua empresa ou produto, queiram passar para o público.

Enquanto o designer cria o logo, às principais perguntas que ele deve ser fazer são:

  • Qual o nosso diferencial?;
  • Por que existimos?;
  • Se nossa marca fosse uma pessoa, como ela seria?;
  • Como nos comunicamos com nossos clientes?;
  • Como ajudamos às pessoas?.

Estas são algumas das perguntas, mas nada impede que os profissionais envolvidos criem outras. O importante é que elas façam sentido para o seu projeto.

Ma se você ainda tem dúvidas, nós criamos um artigo completo sobre: O que perguntar para o cliente ao criar um logotipo.

3. Não complique o processo para criar o logotipo

Existem diversos conceitos e técnicas que podem ser aplicadas durante a criação do logotipo, e isso faz com que existam diversas formas para chegar no mesmo resultado.

Às técnicas muitas vezes servem para auxiliar o designer e não devem ser usadas como uma regra. A proporção áurea que é amplamente difundida no design, não precisa ser utilizada em todos os processos de criação.

É preciso que os profissionais experimentem diversas técnicas e recursos, para criarem coisas novas.

Quanto maior for o seu repertório, maiores serão as chances de criar um logo único e que atenda às expectativas do cliente.

4. O Logo não é tudo

Como falamos no começo, criar o logotipo é apenas uma das etapas de criação de uma marca.

Às pessoas não querem apenas comprar de uma empresa, mas sim de uma marca que as representem.

Quando o processo de compra é mais complexo ou o LTV(life time value ou tempo de vida do cliente) são maior, é preciso se relacionar com seu público. Quanto mais próximo for o relacionamento, menores serão os custos para conquistar novos clientes.

Por isso é importante pensar no processo de criação de uma marca como um todo, e cada ponto de contato com seu público, é fundamental para sua estratégia de marketing.

5. A tipografia é importante

Pode parecer algo simples, mas escolher a tipografia correta é um processo importante ao criar o logotipo, pois uma fonte muito estilizada ou cursiva, pode dificultar a leitura.

A tipografia também transmite a mensagem da sua marca, afinal se uma empresa de construção civil utiliza uma fonte muito fina, caso não seja um público seleto, pode demonstrar a fragilidade dos seus processos, e isso é exatamente o que às pessoas não querem em uma construção.

Não é preciso seguir as tendências, mas sim aquilo que representa o momento atual da sua marca.

6. Dê personalidade ao seu logo

Nem sempre o designer precisará criar uma tipografia, afinal há milhares delas que são gratuitas ou pagas.

A Helvética por exemplo, caiu no gosto do público, o que talvez tenha desgastado o seu uso. Mas nada impede que o designer crie variações dela ou caso utilize-a, é importante dar mais atenção para às cores, ícones e estilos da fonte. O kerning(espaçamento entre as letras) é facilita a leitura.

Então tome muito cuidado ao escolher a tipografia do seu logotipo, pois ela pode arruinar a sua marca.

7. Experimente combinar elementos

Muitos logotipos que escondem alguns elementos em suas tipografias. Empresas como: Fedex, Carrefour e CNN, utilizam a técnica chamada Monograma.

O Monograma é a sobreposição, agrupamento ou combinação entre várias letras ou outros elementos gráficos para formar um símbolo.

fonte:designerd.com.br

Como podemos ver na imagem acima, existe o desenho de uma seta sobreposto a letra “C” de Carrefour.

É uma composição simples mas genial ao mesmo tempo, pois transmite a mensagem que a empresa deseja, de forma rápida e direta.

Você pode testar com o logo da sua empresa, criando variações de cores, elementos, etc.

8. Posso usar uma tipografia feita a mão?

Muitas marcas utilizam tipografias que parecem feitas a mão, como é o caso da: Coca-cola, Melita e Johnson & Johnson

fonte:criar.io

Obviamente estamos utilizando como exemplo, marcas antigas e já consolidadas no mercado.

A Coca-cola por exemplo, utiliza este logo(com pequenas variações) desde 1900. Porém podemos ver como a sua comunicação com o público evolui através dos anos.

Durante praticamente um século a Coca-cola vendeu refrigerantes, porém nos últimos anos ela passou a vender “felicidade”. Pode parecer estranho, mas a Coca há anos deixou de focar na bebida, para associá-la somente à momentos felizes.

A letra feita a mão dá um ar de autenticidade, como se fosse uma assinatura. Porém poucas marcas novas utilizam deste recurso. Isso também pode estar relacionado às tendências do mercado.

9. Não esqueça a semiótica

A semiótica é o estudo dos signos, onde buscamos entender o que às formas representam para nós.

Para muitos a caveira pode representar o perigo, quando colocada em placas de sinalização. Mas quando utilizada pelas forças policiais, demonstram suas habilidades para escapar da morte. Então vemos que em contextos diferentes, o seu significado muda.

Isso também ocorre com outras culturas, como por exemplo na China, onde o número 4, por ter a mesma pronuncia da palavra “morte”, é evitado pelos chines. A maioria dos prédios não possuem o 4º andar, tamanha é a dificuldade em encontrar um interessado.

Por isso é importante compreender a semiótica, durante a criação do logotipo, e não desenvolver algo que tenha uma conotação negativa.

10. Simplicidade é importante

Pense em algo que seja fácil de replicar. Muitas marcas são reconhecidas com facilidade, como é o caso da Nike ou até mesmo do WhatsApp.

Você pode ser criativo durante a criação, mas quanto mais simples for o logo, e que de fato consiga transmitir a sua ideia, maiores são às chances de sucesso.

Pense nos diferentes tipos de aplicações que o seu logo pode ter: 

Ter este planejamento permite que no futuro, você não tenha problemas de aplicação de marca.

Conclusão

Neste artigo vimos de forma resumida os principais processos para a criação do logotipo, além da importância da aplicação das técnicas.

Após avançar por estas 10 etapas, certamente você terá um bom material para criar o seu manual da marca. Claro que tudo isso requer treino e muito estudo, mas acredito que estas dicas serão de grande ajuda.

Caso tenha alguma dúvida sobre como criar o logo, basta colocá-la nos comentários abaixo que farei o possível para resolvê-la.

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