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Unicórnio da vez: Existe receita para criar modinhas?

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Alex Fleming

Alex Fleming

Cofundador do blog, é publicitário, radialista e ilustrador. Atua na área de comunicação há 19 anos. Além de trabalhos em agências de publicidade, também atuou em marketing político nas maiores campanhas do ES. Tem trabalhos dentro e fora do Estado, inclusive, Austrália, EUA e Canadá. É um eterno amante de boa música, café e um bom bate papo.

Boa parte dos criativos querem criar o unicórnio da vez. Algo que vire tendência a ser seguida, seja por um tempo ou até mesmo que vire um clássico. Mas… isso é possível?

Hoje falaremos do fofinho unicórnio. Ele é um design de sucesso do momento, um símbolo que virou tendência mundial. Mas como isso pode acontecer em um mundo onde a informação envelhece numa velocidade descontrolada? Tudo acontece muito rápido como na velocidade da luz.

Para que um determinado estilo caia nas graças do consumidor não basta chutar. O achismo nesse mercado efetivamente não contribui em nada para o sucesso.

É preciso ficar de olho em tudo. No que os críticos dizem e apontam; o que o mercado da moda diz sobre determinado tendência; o que é bom e o que não é tão bom; As apostas dos grandes eventos de publicidade. E o mais importante de tudo: conhecer o público ao qual o trabalho se destina.

Ah, mas conhecer o público é tão clichê! Este é meu foco! Mas… será mesmo?

Será que você estuda o seu cliente antes de desenvolver um trabalho ou uma campanha?

Pense bem nisso. Quando estamos muito certos de si e quando temos a certeza de que nosso trabalho é excelente, isso é muito bom, mas pode também ser um perigo. Isso pode te condenar a estar enjaulado em uma zona de conforto.

No mercado criativo, a mente precisa ser inquieta, precisa de estímulos criativos, de estudo, de disciplina e tudo o que menos precisa é uma zona de total inércia.

Todo trabalho desenvolvido precisa ser pensado na forma em que o público final verá e em qual impacto isso causará no ponta da linha.

Há poucos dias conversava com um amigo e falávamos sobre as novas tendências do mercado de publicidade. Já foram criadas tantas campanhas excepcionais que hoje em dia fica difícil criar uma coisa realmente nova, algo que ninguém nunca viu. Ele me entregou o seu cartão de visitas e, enquanto isso, ele insistia em seus argumentos um tanto quanto duvidosos, eu apenas sorri citando alguns exemplos. Comecei a explanar um paralelo entre a onda do unicórnio e uma outro tema. Tecnologia foi o abordado. Então, resolvi citar o tão amado – ou odiado – Steve Jobs. Não vou aqui levantar uma discussão sobre o cara, mas apenas da sua, na minha opinião, mais fabulosa criação: o iPhone.

Imagine, um computador na palma da mão que foi capaz de mudar o comportamento mundial.

Percebam, o cara não criou a roda. A roda já existia. O que ele fez foi mudar a forma com que víamos e utilizávamos a roda. Esse é o ponto. E quando eu digo “o cara” que fique bem claro que estendo os elogios a toda a sua equipe. Afinal, sabemos que uma andorinha só não faz verão ;-).

“Cada sonho que você deixa pra trás, é um pedaço do seu futuro que deixa de existir”. Steve Jobs.

Imagine se ele tivesse dado atenção a cada um que o chamou de louco, que duvidou dos seus projetos mais absurdos?

Encare este meu exemplo apenas como o primeiro centímetro do fio da meada. Depois, veja tudo o que você conhece e que tenha virado tendência depois disso. Estamos tão acostumados com os smartphones em nossas vidas que alguns consideram até parte do corpo – que medo!

Será que realmente estamos vivendo em um mundo Black Mirror*, ou seria apenas uma exagerada visão do cotidiano? O fato é que este produto virou uma tendência mundial. Diria até mesmo que passou de ser uma tendência e é vista por muitos como a nova TV. O que você acha?

*Black Mirror é uma série de televisão britânica antológica de ficção científica criada por Charlie Brooker e centrada em temas obscuros e satíricos que examinam a sociedade moderna, particularmente a respeito das consequências imprevistas das novas tecnologias. Os episódios são trabalhos autônomos, que geralmente se passam em um presente alternativo ou em um futuro próximo. Fonte: wikipedia.

Não é de hoje que grandes tendências mundiais, principalmente aqui no Brasil, se tornaram “modinhas”. A modinha acaba sendo uma tendência aceita por uma quantidade grande de pessoas, mas que é passageira.

Com o crescimento absurdo da aceitação das redes sociais nas vidas das pessoas, o que não falta é modinha. Há muita munição para que elas ganhem força rapidamente. Mas, como citado acima, é questão de tempo para que elas desapareçam também.

As modinhas ocupam todas as esferas sociais. Aqui no Brasil, o meme’s, a música ou um tema polêmico ganham sempre muita adesão popular e espaço para uma discussão polarizada, ou seja, ame ou odeie.

Até o início dos anos 2.000 eu poderia afirmar com toda certeza a fórmula de uma boa modinha. Bastava um investimento num produto, marca, celebridade e tá lá, na boca o no coração das pessoas.

Quem está na casa dos 30 para 40 anos vai se lembrar muito bem da febre dos anos 90, o uso de tudo com o personagem Piu-Piu. Digamos que este personagem dos clássicos infantis foi o “unicórnio” daquela época.

Algum tempo depois tivemos a tendência e modinha no design de usar o background de madeira ou detalhes em várias produções por aí:

Mas como minha mãe mesmo dizia que tudo na vida passa, até as uvas rsrs… Essas tendências acima tiveram seu prazo de validade. Chega um momento em que o consumidor também cansa de um estilo de comunicação. Lembre-se: nós ansiamos por novidades, por frescor. A busca incessante pelo nunca visto, pela qualidade não deve parar. Precisa ser uma constante.

E o que tem roubado a cena neste momento? Ah, claro, você já deve ter esbarrado com ele: o unicórnio! Ah!! Eles são tão fofinhos 🙂

Por que que acima eu citei que poderia responder a fórmula mágica do sucesso até os anos 2.000. Simples, meu nobre leitor sedento por informação. Hoje, além de obviamente muito estudo, sua criação precisa cair na graça e no gosto popular. Eu já vi trabalhos incríveis não serem tão notados quanto a simplicidade. O simples nem sempre é o caminho mais fácil.

“Pode até ser simples, mas jamais seja simplório.”

Os unicórnios são seres mitológicos, misteriosos, místicos, simpáticos. Atraem ambos os sexos e traz leveza a qualquer material. Ele tem vários significados em diversas culturas. Há quem o ame. Há quem tenha medo. Eu vi um rapaz com uma tatuagem de unicórnio n’outro dia. Traço fino, cores leves, um trabalho admirável do tatuador. Além disso, tem diversos significados. Mas, ora bolas, como eles ressurgiram do nada?

Segundo a lenda, ele é o novo símbolo hypster do momento. Ela começou a cerca de 6 ou 7 anos em um movimento chamado seapunk, cujo qual criava diversas artes, intervenções urbanas e montagens com o unicórnio, inclusive com sereias e baleias também. Ao que tudo indica eles tinham uma forma diferente de ver o novo mundo. Um mundo mais colorido é o que buscavam. Seria uma espécie de fuga em momentos de crise.

A tendência ficou tão forte que caiu no gosto da moda. Em seguida, caiu também nas graças das celebridades e a coisa se popularizou. O unicórnio traz dentro das suas linhas mitológicas, tons pastéis e brilhos. Seu arco íris conquistou de vez a admiração do público.

Hoje em dia você pode criar sim um material de extrema qualidade. Mas para que vire tendência – ou modinha – é preciso também de uma dose de sorte. Algo que toque um número relevante de pessoas. Claro, existe o caminho das pedras. Quanto mais informação e controle das métricas você tiver, maior será a probabilidade do seu design ser sucesso![/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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